
Soldados e policiais tiveram que usar bombas de gás lacrimogêneo e dispararam para o alto na tentativa de dispersar a multidão, mas os confrontos se seguiram durante toda a noite em ruas próximas à igreja e se estenderam até a madrugada de hoje.
Houve um breve tiroteio do lado de fora da igreja, onde cerca de 500 islâmicos conservadores, conhecidos como salafistas, se reuniram e se armaram contra os cristãos. Uma outra igreja, localizada nas proximidades, também foi queimada.

Os salafistas são uma das mais rigorosas correntes do Islã e estão a cada dia ganhando mais terreno no Egito.
Os cristãos egípcios, majoritariamente coptas, representam cerca de 10% da população do país.
Autoridades prometem aumentar segurança de igrejas
Há poucos instantes, em entrevista à televisão, o governador da província de Giza, que inclui setores da Grande Cairo e onde está localizado o bairro de Imbaba, Ali Abdel Rahman, disse que o Exército e a polícia conseguiram acalmar a região.
O confronto, segundo agências de notícias internacionais, representam um novo desafio para os generais que governam o país desde a saída do poder do presidente Hosni Mubarak, em decorrência de intensos protestos.
O ministro da Justiça, Mohamed el-Guindy, prometeu que o governo vai aumentar a segurança nos locais de culto e endurecer as leis que criminalizam ataque a locais de adoração.
Periodicamente há incidentes armados entre cristãos e muçulmanos no Egito por motivos religiosos, especialmente no sul do país.
Fonte: Portas Abertas
Deus nos abençoe.
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