quarta-feira, 30 de junho de 2010

Religiões: "Espiritismo"

DEFINIÇÃO
O espiritismo é, sem dúvida, uma das heresias que mais cresce no mundo hoje. O Brasil, particularmente, detém o triste reecorde de ser o maior reduto espiritista do mundo. O seu cresciimento se dá, em grande parte, devido ao fascínio que os seus ensiinos exercem sobre as mentes das pessoas desprovidas do verdaadeiro conhecimento, e alienadas de Deus. Alheio à Palavra de Deus, e divorciado de toda a verdade, o espiritismo tem se constituído numa espécie de "profundezas de Satanás", pronto a tragar pessoas incautas que estão a buscar a Deus em todos os lugares e por todos os meios.

1 - RESUMO HISTÓRICO DO ESPIRITISMO
O espiritismo constitui-se no mais antigo engano religioso já surgido. Porém, em sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu ressurgimento se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydeville, Estado de Nova Iorque.

1.1 - ESTRANHOS FENÔMENOS
 


Em dezembro de 1847, Margaret e Kate, respectivamente de doze e dez anos, começaram a ouvir pancadas em diferentes ponntos da casa onde moravam. A princípio julgaram que esses ruídos fossem produzidos por camundongos e ratos que infestavam a casa. Contudo, quando os lençóis começaram a ser arrancados das caamas por mãos invisíveis, cadeiras e mesas tiradas dos seus lugaares, e uma mão fria tocou no rosto de uma das meninas, percebeuuse que o que estava acontecendo eram fenômenos sobrenaturais. A partir daí, as meninas criaram um meio de comunicar-se com o autor dos ruídos, que respondia às perguntas com um determinado número de pancadas.


1.2 - EXPANSÃO DO MOVIMENTO
Partindo desse acontecimento, que recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação da época, sessões espíritas propagaram-se por toda a América do Norte. Na Inglaterra, porém, a consulta aos mortos já era muito popular entre as camadas sociais mais elevadas. Por conseguinte, os médiuns norte-americanos encontraram ali solo fértil onde a semente do supersticionismo espirita haveria de ser semeada, nascer, crescer, florescer e frutificar. Na época, outros países da Europa também foram visitados com sucesso pelos espíritas norte-americanos.  


Na França, a figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais espiritistas. Léon Hippolyte Rivail (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lião, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por acreditar ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou O Livro dos Espíritos, que muito contribuiu na propaganda espiritista. Dotado de inteligência e inigualável sagacidade, estudou toda a literatura afim disponível na Inglaterra e nos Estados Unidos, e dizia ser guiado por espíritos protetores. Notabilizou-se por introduzir no espiritismo a idéia da reencarnação. De 1861 a 1867, publicou quatro livros: Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e Gênesis.  
Homem dotado de características físicas e mentais de grande resistência, Allan Kardec foi apóstolo das novas idéias que haveriiam de influir na organização do espiritismo. Fundou A Revista Espírita, periódico mensal editado em vários idiomas. Ele mesmo assentou as bases da "Sociedade Continuadora da Missão de Allan Kardec". Morreu em 1869.

 
2 - SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO
Embora consideremos o espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas admitem haver diferentes formas de espiritismo, assim designadas:

2.1 - ESPIRITISMO COMUM
Dentre as muitas práticas dessa classe de espiritismo, destacam-se as seguintes:
          
a) Quiromancia - Adivinhação pelo exame das tinhas das mãos. O mesmo que "quiroscopia".
b) Cartomancia - Adivinhação pela decifração de combinaações de cartas de jogar.
c) Grafologia - Estudo dos elementos normais e principallmente patológicos de uma personalidade, feito através da análise da sua escrita.
d) Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água.
e) Astrologia- Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento dos homens; também conhecida como "uranoscopia". 

 
2.2 - BAIXO ESPIRITISMO
O baixo espiritismo, também conhecido como espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se pelas seguintes práticas:

a) Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual católico. Praticado prinncipalmente no Haiti.
b) Candomblé - Religião dos negros ioruba, na I,3ahia.
c) Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pemambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros culltos sincréticos.
d) Quimbanda - Ritual da macumba que se confunde com os da umbanda.
e) Macumba - Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de várias religiões africanas, de religiões indígenas brasileiras e do catolicismo. 



                                                                 
2.3 - ESPIRITISMO CIENTÍFICO
O espiritismo científico é também chamado "Alto Espiritissmo", "Espiritismo Ortodoxo", "Espiritismo Profissional" ou "Espiritualismo". Ele se manifesta, inclusive, como "sociedade", como, por exemplo, a LBV (Legião da Boa Vontade), fundada e presidida por muitos anos pelo já falecido Alziro Zarur. Esta classse de espiritismo tem sido conhecida também como:

a) Ecletismo - Sistema filosófico dos que não seguem sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxiima da verdade.
b) Esoterismo - Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da verdade deve reservar-se a um núúmero restrito de iniciados, escolhidos por sua influência ou valor moral.
c) Teosofismo - Conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que têm por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística norte-americana (1831-1891), fanática adepta do budismo e do lamaísmo.

2.4 - ESPIRITISMO KARDECISTA
O espiritismo Kardecista é a classe de espiritismo comumente praticada no Brasil, e tem, como principais, entre as suas muitas teses, as seguintes:

a) Possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados.
b) Crença da reencarnação.
c) Crença de que ninguém pode impedir o homem de sofrer as conseqüências dos seus atos.
d) Crença na pluralidade dos mundos habitados.
e) A caridade é virtude única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos.
f) Deus, embora exista, é um ser impessoal, habitando um mundo longínquo.
g) Mais perto dos homens estão os "espíritos-guias".
h) Jesus foi um médium e reformador judeu, nada mais que isto.

Evidentemente, o diabo é um demagogo muito versátil e maleável, capaz de muitas transformações. Aos psicólogos, ele diz:

"Trago- vos uma nova ciência". Aos ocultistas, assevera: "Dou-vos a chave para os últimos segredos da criação". Aos racionalistas e teólogos modernistas, declara: "Não estou aÍ. Nem mesmo exissto". Assim faz o espiritismo: muda de roupagem, como o camaleão muda de cor, de acordo com o ambiente, ainda que, na essência, continue sempre o mesmo: supersticioso, fraudulento, mau e diabólico.

3 - A TEORIA DA REENCARNAÇÃO
A teoria da reencarnação se constitui no cerne de toda a discussão espiritista. Destruída esta teoria, o espiritismo não poderá subsistir. Sobre o assunto, escreveu Allan Kardec: "A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição ... Areencarrnação é a volta da alma, ou espírito, à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele que nada tem de comum com o antigo" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, pp. 24,25). 


3.1 - A BÍBLIA NEGA A REENCARNAÇÃO
A Bíblia jamais faz qualquer referência à palavra "reencarnação", tampouco confunde-a com a palavra "ressurreição". Segunndo o dicionário Escolar da Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, "reencarnação" é o ato ou efeito de reencamar, plural idade de existências com um só espírito; enquanto a palavra "ressurreição", no grego, é anástasis e égersis, ou seja, levantar, erguer, surgir, sair de um local ou de uma situação para outra. No latim, "ressurreição" é o ato de ressurgir, voltar à vida, reanimar-se. Biblicamente, entende-se o termo "ressurreição" como o mesmo que ressurgir dos mortos, e, em linguagem mais popular, união da alma e do espírito ao corpo, após a morte física.

3.2 - RESSURREIÇÃO NA BÍBLIA
No decorrer de toda a narrativa bíblica, são mencionados oito casos de ressurreição, sendo sete de restauração da vida, isto é, ressurreição para tornar a morrer, e um de ressurreição no sentido pleno, final, o de Jesus. Este foi diferente, porque foi ressurreição para nunca mais morrer, não somente pelo fato de Ele ser Jesus, mas porque, ao ressurgir, tornou-se Ele o primeiro da ressurreição real (1 Co 15.20,23).
A expressão "ressurreição dentre os mortos", como em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, implica uma ressurreição da qual somente os justos participarão. Os participantes da verdadeira ressurreição não mais morrerão (Lc 20.36). A referida expressão e tradução correta do original. A palavra "dentre" indica que os mortos ímpios continuarão sepultados quando os santos ressurgirem.
Os sete outros casos de ressurreição na Bíblia, por ordem, são: o filho da viúva de Serepta (l Rs 17.19-22); o filho da sunarnita (2 Rs 4.32-35); o defunto que foi lançado na cova de Eliseu (2 Rs 13.21); a filha de Jairo (Mc 5.21-23,35-43); o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17); Lázaro (J o 11.1-46); Dorcas (At 9.36-43). O caso da ressurreição de Jesus, que, como já dissemos, é diiferente, acha-se registrado em Mateus 28.1-10; Marcos 16.1-8; Lucas 24.1-12; João 20.1-10 e 1 Corintios 15.4,20-23.
Quanto à ressurreição propriamente dita, escreve Allan Kardec:

"A ressurreição implica a volta da vida ao corpo já morto - o que a ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo foram, depois de muito tempo, dispersas e absorvidos".

É evidente que esta teoria de Allan Kardec não pode prevalecer, uma vez que se baseia em conceitos de homens e não nas Escrituras, que declaram a possibilidade da ressurreição dos mortos.

3.3 - UMA TEORIA ABSURDA
Procurando dar sentido bíblico à absurda teoria da reencarnação, Allan Kardec lança mão do capítulo 3 de João para dizer que Jesus ensinou sobre a reencarnação. Os tradutores da obra de Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, usaram a versão bíblica do padre Antonio Pereira de Fígueiredo como texto base de sua tradução, grifando o versículo 3 do citado capítulo de João:

"Na verdade te digo que não pode ver o reino de Deus senão aqueele que renascer de novo" (ênfase minha), quando o versículo naaquela versão é escrito da seguinte forma: "Na verdade, na verdaade, te digo, que não pode ver o reino de Deus, senão aquele que nascer de novo" (ênfase minha).

"Renascer" já significa nascer de novo, enquanto "renasscer de novo" constitui-se numa intolerável redundância, mas não sem propósito por parte do espiritismo, que por tudo proocura provar que a absurda teoria da reencarnação tem fundaamento na Bíblia.

4 - A INVOCAÇÃO DE MORTOS
Reencarnação e invocação de mortos são as duas principais estacas de sustentação de toda a fraude espiritista. Se ambas puderem ser removidas, o espiritismo ruirá irremediavelmente. 


4.1 - O QUE A BÍBLIA DIZ
Aos hebreus que saíram do Egito e se aproximavam de Canaã, por intermédio de Moisés, disse o Senhor Deus:

"Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o Senhor, teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Dt 18.9-14).

Com base nestas palavras de Moisés, no seu livro O Céu e o Inferno, aduz Allan Kardec: " ... Moisés devia, pois, por política, inspirar nos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhança e pontos de contato com o inimigo".

4.2 - DEUS CONDENA A INVOCAÇÃO DE :MORTOS

Alegar que Moisés se opunha aos costumes pagãos dos cananeus baseado em razões simplesmente políticas, como afirma Allan Kardec, atesta a completa ignorância do espiritismo quanto às Escrituras Sagradas. A proibição divina de consultar os mortos não prova que havia comunicação com os mortos. Prova apenas que havia a consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Na prática de tais consultas aos mortos, sempre existiram embustes, mistificações, mentiras, farsas e manifestações de demônios. É o que acontece nas sessões espíritas, onde espíritos demoníacos, espíritos enganadores, manifestam-se, identificando-se como pessoas amadas que faleceram. Alguns desses espíritos têm aparecido, identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços. São espíritos que se prestam ao serviço do pai da mentira, Satanás.
O povo de Deus, porém, possui a inigualável revelação de Deus pela qual disciplina a sua vida: "Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; - não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva" (Is 8.19,20).

4.3 - O ESTADO DOS MORTOS
O testemunho geral das Escrituras é que os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na Terra. Consulte os seguintes textos: Eclesiastes 9:5,6; Salmos 88:10-12; Isaías 38:18,19; Jó 7.9,10. Nenhum dos textos bíblicos mencionados contradiz a esperança bíblica da ressurreição dos mortos, uns para a vida eterna, outros para vergonha e perdição eterna. Os citados textos mosstram, sim, que o homem após a morte, na sepultura, jamais poderá voltar à vida de outrora, e que na sepultura nada poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos vivos que ainda estão na Terra.

5 - PODEM OS MORTOS AJUDAR OS VIVOS?
Para saber se os mortos podem ou não ajudar os vivos, leia a história do rico e Lázaro, contada por Jesus no Evangelho de Lucas 16.19-31. Precisamente, os versículos 22 e 23 dizem: "E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio".

5.1 - QUADRO CONTRASTANTE
Veja que contraste: Lázaro morre e é levado ao Paraíso de Deus, enquanto o rico, ao morrer, é lançado no inferno de horror, de onde, em agonia, clama: "Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama" (v. 24).
Naquele instante de extrema dor e sofrimento, um pequenino favor de Lázaro seria suficiente para amenizar o sofrimento daquele infeliz; porém, o pai Abraão respondeu: "Filho, lembra-te de que recebestes os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá" (vv. 25,26).

5.2 - ALGUMAS CONCLUSÕES DESTA PASSAGEM
Feita uma análise desta passagem, as conclusões a que chegamos são:

a) A vida no porvir será uma conseqüência natural da vida que se viveu aqui na Terra: Lázaro, que era piedoso e temente a Deus aqui, ao morrer foi levado para o Paraíso, enquanto o homem rico, vaidoso e indiferente às necessidades dos outros, morreu e foi levado para o inferno de trevas e sofrimento.
b) O lugar onde serão lançados os perdidos será um lugar de sofrimento eterno, e não um lugar de purificação e aperfeiçoaamento dos espíritos.
c) Se ao homem aqui, vivendo ímpia e perversamente, abrisse-lhe uma porta de escape após a morte, como admite o espiritismo, o Evangelho de Cristo deixa de ser o que é, ao passo que o sacrifício de Cristo torna-se a coisa mais absurda sobre a qual já se teve notícia.
d) Se um falecido pudesse, de alguma forma ajudar os seus entes queridos vivos, o rico não teria rogado a Abraão que enviasse Lázaro ou um dos mortos à casa dos seus irmãos, a fim de adverti-Ios do perigo de cair no inferno; ele mesmo teria feito isto.
e) Se fosse possível que o espírito de um falecido pudesse ajudar os vivos, Deus teria permitido que Lázaro, um dos mortos, ou o próprio homem rico exercesse influência junto aos parentes deste.
f) Tudo quanto o homem precisa conhecer concernente à salvação e à vida eterna acha-se exarado nos escritos de Moisés, dos profetas, dos evangelistas e dos apóstolos do nosso Senhor Jesus Cristo.

Toda a revelação divina escrita encerra-se nas seguintes palavras de Jesus Cristo: "Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da Cidade Santa, que estão descritas neste livro" (Ap 22.18,19).
Assim, os chamados "bons ensinamentos" dos espíritos dos mortos, defendidos pelo espiritismo, nada mais são do que ensinamentos de demônios, pois apresentam-se como nova fonte de revelação, em detrimento da verdadeira revelação de Deus - a Bíblia Sagrada.

6. VOCABULÁRIO ESPIRITA
Assim como a pessoa é conhecida pelo vocabulário que usa, de igual modo o espiritismo é mais bem identificado por seu vocabulário, usado para comunicar os seus enganos. É evidente que muitas das palavras seguintes, usadas no linguajar espiritista, podem ter diferentes sentidos, por exemplo, de acordo com a ciência. Porém, na relação a seguir, vamos dar o significado de cada palavra, de acordo com a interpretação dada pelo próprio espiritismo.

6.1 - PALAVRAS DE ENGANO
Do grande universo de termos usados pelo espiritismo, destacam-se os seguintes:

• Médium - Pessoa a quem se atribui o poder de se comunicar com espíritos de pessoas mortas.
• Mediunidade - É o fenômeno em que uma pessoa recebe um outro espírito, supostamente de uma pessoa falecida, sendo que esse espírito recebido passa a dominar a mente do médium - que recebe o controle e o domínio do seu próprio corpo.
• Clarividência e Clariaudiência - Fenômenos segundo os quais uma pessoa pode sentir, observar e ver os espíritos que a rodeiam, servindo de elo de ligação e comunicação entre o mundo visível e o invisível.
• Levitação - Força psíquica gerada por uma ou mais mentes na imposição de mãos, onde um objeto ou uma pessoa pode elevar-se do solo. É muito praticada na parapsicologia, que é uma falsa ciência.
• Telepatia - Comunicação por via sensorial entre duas mentes à distância; transmissão de pensamento.
• Criptestesia - É o fenômeno da sensação do oculto, ou seja, o conhecimento de um fato transmitido por um morto, sem conhecimento de nenhum vivo.
• Premonição - Sensação, pressentimento do que vai suceder.
• Metagnomia - É a resolução de problemas matemáticos, obras artísticas que se produzem e línguas desconhecidas que se decifram (lembre-se de que isto nada tem a ver com nenhum dos dons do Espírito Santo).
• Telecinesia - Movimentos de objetos, toque de instrumentos musicais, alterações de balanços sem o toque de mãos.
• Idioplastia - É a alteração do corpo físico em virtude do pensamento. 


 
6.2 - CARACTERÍSTICAS DESSES FENÔMENOS
Cássio Colombo, em um "Estudo Sobre o Espiritismo", chama a nossa atenção para o fato de que esses "fenômenos":

1) Não são fatos comuns da vida; antes, impressionam pela sua anormalidade.
2) Ocorrem apenas com determinadas pessoas, que também recebem o nome de "clarividentes" ou "médiuns".
3) Todos são, pelo menos na aparência, fatos inteligentes.
4) São fenômenos que ninguém tem a consciência de causas. Daí a atribuí-Ios cada qual a outrem, ou seja, não há entidade responsável pelos trabalhos.
5) Os fenômenos metapsíquicos independem de espaço e de tempo. Há conhecimento direto, imediato.
6) Há condições necessárias para as manifestações metapsíquicas: concentração, penumbra, etc. O medo, a desconfiança e o sarcasmo perturbam essas manifestações.
7) Há quase sempre o que se tem chamado de projeção, isto é, os fenômenos são objetivos e não subjetivos. Não há alucinações.
8) As mensagens mediúnicas são muitas vezes apresentadas de modo simbólico. Exemplo: para simbolizar uma morte, surge uma despedida.
9) Os fenômenos referidos várias vezes ocorrem na hora da morte, supondo-se que, neste caso, os fenômenos surjam por cauusa da tensão emotiva e das condições vitais, que, fugindo à regra, permitem a manifestação das forças latentes do espírito.
10) Há comportamento nas manifestações metapsíquicas que parecem expressar existência de personalidades diferentes dos que tomam parte da sessão. É o caso da fraude e da fantasia comuns no espiritismo.

7 - O ESPIRITISMO E AS SUAS CRENÇAS
Já dissemos que as duas principais estacas de sustentação do espiritismo são o dogma da rencarnação e a alegada possibilidade de os vivos se comunicarem com os espíritos dos mortos. Mas a doutrina espirita é muito mais que isto, como é mostrado a seguir.

7.1 - COMPLEXO DOUTRINÁRIO
O conjunto de doutrinas do espiritismo é grande e complexo.
Na verdade constitui-se num esquema de negação de toda a doutrina bíblica cristã. Veja, por exemplo, o que crê o espiritismo acerca dos seguintes temas da doutrina cristã.

7.1.1 - DEUS
"Ab-rogamos a idéia de um Deus pessoal" (The Physical Phenomena in Spiritualism Revealed).
"Deve-se entender que existem tantos deuses quantas são as mentes que necessitam de um deus para adorar; não apenas um, dois, ou três, mas muitos" (The Banner of Light, 03.02.1866). 


Com isso finalizamos o estudo sobre "Espiritismo". Esperamos que com essas informações você possa conhecer um pouco dessa religião e possa usar disso propagar as Verdades de salvação do Senhor também para este povo.

"Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. Jo 17:17"

Deus nos abençoe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário