Tive a alegria de ter publicada na Revista Portas Abertas de agosto/2010 a entrevista que fiz na Noruega com o Pr. Jahan Binai (o “J” tem som de “Y”, por isso, leia-se “Yahan”). Na verdade, devido ao espaço, foi publicada apenas uma parte da entrevista, e por isso resolvi publicá-la aqui no blog na íntegra. Tenho certeza que vão gostar.
Pr. Jahan Binai, Iraniano, 54 anos. É pastor de uma igreja composta por ex-muçulmanos, um trabalho que tem tomado proporções e notoriedade na Noruega, com crescimento e novas congregações. Além disso, tem um programa de televisão que é exibido via satélite diariamente para diversos países islâmicos e alcança mais de 300 milhões de muçulmanos.
1. O que o Sr. passou como indivíduo, como cristão, como pastor? Como chegou aqui?
Fui reitor numa faculdade no Irã por 14 anos e vivia muito bem financeiramente. No entanto tinha problemas com o regime. Minha família participava de um grupo político e meu irmão esteve preso por 5 anos e meio, e na cidade em que morávamos, quando a polícia fazia batidas, começava por nossa casa, e por causa dessa pressão política deixamos o país. Primeiro fomos para a Turquia e dali, através da ONU, nos tornamos refugiados; através da ONU também, viemos para a Noruega. Quando chegamos aqui, pensamos que todos os noruegueses eram anjos e aqui era o paraíso (risos), porque todos os que estavam ao nosso redor só nos mostravam amor. Mesmo que não falassem de Jesus conosco, sentíamos Jesus na vida deles. Nossos filhos foram convidados para frequentar Escolas Dominicais e outra vez fui convidado para fazer parte de uma conferência. Mesmo sendo nós muçulmanos, eles sempre demonstravam grande amor. Assim começaram a nos influenciar. Primeiro eu me converti e muita coisa mudou em mim; depois minha esposa se converteu porque viu as mudanças na minha vida. Nunca pressionamos nossos filhos, mas eles viram as mudanças na vida dos pais e eles próprios tomaram a decisão de seguir a Jesus. Entramos em contato com persas em Oslo (capital) e começamos a ser bem ativos na comunidade. Moramos 9 anos e servimos ao Senhor em Oslo e eu rapidamente me tornei co-pastor no trabalho, mas em 2001 Deus colocou em nosso coração de mudar para outra cidade e implantar um novo trabalho. Quando mudamos, uma de nossas filhas estava em Londres estudando. Minha esposa dirigia os cultos e juntava as ofertas enquanto eu pregava. Trabalhamos assim durante 7 ou 8 meses, e eu não via ninguém se convertendo, mas não desistimos. Com o tempo Deus abriu as portas, e um dia, de repente, chegava na igreja um ou dois ônibus cheios de muçulmanos que vinham para os cultos, e em cada culto víamos muçulmanos se dobrando e aceitando a Jesus. Temos trabalhos em diversas outras cidades agora; são 5 igrejas e diversas outras que visitamos. Algumas têm parceria e cooperação com diversas igrejas em toda Europa e todo o mundo. De vez em quando viajamos até Dubai ou Azerbaijão como missionários para pregar.
2. Quais restrições o Sr. ou a igreja tem enfrentado? Quem está ameaçando a sua liberdade? O que tem acontecido?
Há algum tempo temos visto o governo islamizar o país. Quando vou ao asilo de refugiados, às vezes sou proibido de entrar. Mas se vem um muçulmano com um ônibus ele pode buscar quantos muçulmanos ele quiser. Quando quero compartilhar algo sobre os cultos não me é permitido, mas aos muçulmanos é permitido ter seu tempo para o Ramadã. A direção do próprio asilo me proíbe, os funcionários, ou até mesmo muçulmanos fanáticos, e isso com consentimento do governo. No entanto, quando alguns desses se convertem e voltam para o asilo, eles se tornam como luz e sal ali, são embaixadores de Jesus. Por isso é tão importante alcançar pessoas entre os refugiados, pois tendo alguém lá a Palavra de Deus pode ser disseminada, mas se não temos tudo fica mais difícil. Tem sido um pouco complicado aqui na Noruega agora, mesmo sendo um país cristão, pois tem sido difícil evangelizar os muçulmanos. Alguns são fanáticos e por isso nós às vezes temos problemas, somos criticados por eles. Fui ameaçado de morte, eu e minha família.
3. O que tem gerado essa discriminação?
Como sou ex-muçulmano, sou como uma vergonha pra eles, mas quero contar-lhes a verdade. Nós não vamos diretamente para eles falar sobre Cristianismo; eu e minha esposa vamos ao asilo e levamos comida, roupas, etc. Queremos só ajudar. Ali nos conhecemos, fazemos amizade, e aí eles ficam curiosos pensando porque nós os ajudamos. Normalmente nós convidamos alguns para vir à nossa casa para um almoço e só então depois convidamos para um culto. É quando Deus começa a trabalhar nos corações deles. Essa é a maior dificuldade, é que eles se converteram à fé cristã, não eram crentes antes, e isso representa uma vergonha para a antiga fé, para os muçulmanos que têm influência nesses abrigos, e que podem vir a dizer que não querem esse tipo de gente por perto. Isso é o que tem gerado nossas dificuldades.
Fui reitor numa faculdade no Irã por 14 anos e vivia muito bem financeiramente. No entanto tinha problemas com o regime. Minha família participava de um grupo político e meu irmão esteve preso por 5 anos e meio, e na cidade em que morávamos, quando a polícia fazia batidas, começava por nossa casa, e por causa dessa pressão política deixamos o país. Primeiro fomos para a Turquia e dali, através da ONU, nos tornamos refugiados; através da ONU também, viemos para a Noruega. Quando chegamos aqui, pensamos que todos os noruegueses eram anjos e aqui era o paraíso (risos), porque todos os que estavam ao nosso redor só nos mostravam amor. Mesmo que não falassem de Jesus conosco, sentíamos Jesus na vida deles. Nossos filhos foram convidados para frequentar Escolas Dominicais e outra vez fui convidado para fazer parte de uma conferência. Mesmo sendo nós muçulmanos, eles sempre demonstravam grande amor. Assim começaram a nos influenciar. Primeiro eu me converti e muita coisa mudou em mim; depois minha esposa se converteu porque viu as mudanças na minha vida. Nunca pressionamos nossos filhos, mas eles viram as mudanças na vida dos pais e eles próprios tomaram a decisão de seguir a Jesus. Entramos em contato com persas em Oslo (capital) e começamos a ser bem ativos na comunidade. Moramos 9 anos e servimos ao Senhor em Oslo e eu rapidamente me tornei co-pastor no trabalho, mas em 2001 Deus colocou em nosso coração de mudar para outra cidade e implantar um novo trabalho. Quando mudamos, uma de nossas filhas estava em Londres estudando. Minha esposa dirigia os cultos e juntava as ofertas enquanto eu pregava. Trabalhamos assim durante 7 ou 8 meses, e eu não via ninguém se convertendo, mas não desistimos. Com o tempo Deus abriu as portas, e um dia, de repente, chegava na igreja um ou dois ônibus cheios de muçulmanos que vinham para os cultos, e em cada culto víamos muçulmanos se dobrando e aceitando a Jesus. Temos trabalhos em diversas outras cidades agora; são 5 igrejas e diversas outras que visitamos. Algumas têm parceria e cooperação com diversas igrejas em toda Europa e todo o mundo. De vez em quando viajamos até Dubai ou Azerbaijão como missionários para pregar.
2. Quais restrições o Sr. ou a igreja tem enfrentado? Quem está ameaçando a sua liberdade? O que tem acontecido?
Há algum tempo temos visto o governo islamizar o país. Quando vou ao asilo de refugiados, às vezes sou proibido de entrar. Mas se vem um muçulmano com um ônibus ele pode buscar quantos muçulmanos ele quiser. Quando quero compartilhar algo sobre os cultos não me é permitido, mas aos muçulmanos é permitido ter seu tempo para o Ramadã. A direção do próprio asilo me proíbe, os funcionários, ou até mesmo muçulmanos fanáticos, e isso com consentimento do governo. No entanto, quando alguns desses se convertem e voltam para o asilo, eles se tornam como luz e sal ali, são embaixadores de Jesus. Por isso é tão importante alcançar pessoas entre os refugiados, pois tendo alguém lá a Palavra de Deus pode ser disseminada, mas se não temos tudo fica mais difícil. Tem sido um pouco complicado aqui na Noruega agora, mesmo sendo um país cristão, pois tem sido difícil evangelizar os muçulmanos. Alguns são fanáticos e por isso nós às vezes temos problemas, somos criticados por eles. Fui ameaçado de morte, eu e minha família.
3. O que tem gerado essa discriminação?
Como sou ex-muçulmano, sou como uma vergonha pra eles, mas quero contar-lhes a verdade. Nós não vamos diretamente para eles falar sobre Cristianismo; eu e minha esposa vamos ao asilo e levamos comida, roupas, etc. Queremos só ajudar. Ali nos conhecemos, fazemos amizade, e aí eles ficam curiosos pensando porque nós os ajudamos. Normalmente nós convidamos alguns para vir à nossa casa para um almoço e só então depois convidamos para um culto. É quando Deus começa a trabalhar nos corações deles. Essa é a maior dificuldade, é que eles se converteram à fé cristã, não eram crentes antes, e isso representa uma vergonha para a antiga fé, para os muçulmanos que têm influência nesses abrigos, e que podem vir a dizer que não querem esse tipo de gente por perto. Isso é o que tem gerado nossas dificuldades.
Eu junto com o Pr. Jahan e quatro jovens cristãos iranianos.
4. Foi feita alguma exigência? Quem a fez? O Sr. está disposto a cumprir?
O governo não impõe restrições; tudo o que eu falei até agora são decisões específicas de cada asilo. Na verdade o governo teme rebeliões, como já houve, por isso os diretoresasilos tem um passado como refugiados, ou seja, também são muçulmanos e fazem suas regras locais para impedir nossa atuação. Noruegueses são bem cuidadosos, eles não gostam de gerar conflitos, querem calma, sossego. Então o governo acredita que, se impedindo os cristãos de evangelizarem ali traz mais paz aos abrigos, então esta decisão será acatada. Entre os afegãos, por exemplo, é muito difícil haver conversões, porque eles são segregados e a sociedade deles exclui qualquer pessoa. O mesmo acontece em relação aos curdos, eles têm uma identidade muito mais muçulmana, enquanto persas não tem esta forte identidade.
5. O Sr. precisou de proteção policial por um tempo. O que aconteceu?
Era duas horas da manhã, e um homem ligava sempre, repetidas vezes. Me ameaçava e dizia que eu era uma vergonha para o islamismo; que o fato de eu convidar muçulmanos para cultos cristãos e fazê-los se converter ao Cristianismo, me tornava um impuro para o islã, e que por causa disso ele mataria a mim e a minha família. Dizia: “Eu sei tudo sobre você, sobre sua esposa e seus filhos”. Na terceira ou quarta vez que ele ligou eu não atendi, mas ele deixava suas mensagens na secretária eletrônica. Acabamos sentindo que isso era algo emergencial e então ligamos para a polícia. Eles nos levaram a um hotel, mas não conseguimos dormir e também não poderíamos pagar para continuar lá. Muitos irmãos vieram nos visitar, mas depois saímos e ficamos nos mudando de casa em casa, nos hospedando nas casas dos irmãos. Tínhamos medo de ir para nossa casa, mas a polícia me deu um alarme para ativá-lo caso algo acontecesse. Andei meses com este alarme e mudamos nossos telefones. Depois de sucessivas ameaças, numa das últimas ligações que recebi, disse ao meu perseguidor que o amava e não me importava, mesmo que ele de fato viesse a cortar meu corpo em vários pedaços como havia dito que faria. Passou algum tempo e as ameaças cessaram, foi quando fui à polícia e disse que achava que Deus estava mudando o coração daquele homem e acreditava que não precisava mais de proteção policial. Mesmo assim a polícia permanece rondando a área onde moramos. Os policiais que nos acompanharam tinham um bom conhecimento sobre a situação e o regime do Irã, isso ajudou bastante.
6. Como tem sido o seu trabalho e quais são os grupos de interesse?
Temos concentrado esforços sobretudo nos persas e azerbaijãos. Geralmente os alcançamos através de ajuda, indo aos asilos de refugiados e levando comida, roupas, etc. O fato de não conhecerem a língua local e o país também ajuda, pois falamos o seu idioma e isso nos aproxima. A primeira comida que eles recebem é norueguesa (risos), e então os convidamos para almoçar e eles adoram isso. Também temos trabalhos entre mulheres, onde as mulheres da igreja trazem outras e assim as evangelizamos. Ainda temos trabalho entre os jovens. Orientamos que eles tragam pessoas que precisam ser evangelizadas, e então a pessoa que o trouxe, caso o convidado se converta, fica responsável por ele no discipulado.
Ao lado é possível ver parte do material utilizado nos programas de discipulado para ex-muçulmanos
7. Então o Sr. é um pastor teimoso, já que não é bem vindo nos asilos e mesmo assim está lá?
Isso mesmo! (risos). A batalha é contínua. Se a porta se fecha, então entro pela janela; se a janela se fecha, entro pelo telhado (risos).
8. O Sr. sabe como a sociedade/comunidade norueguesa o vê e vê o trabalho que tem desenvolvido?
No início todos estavam bem curiosos, e muitos diziam que fanáticos ou talibãs estavam agora entrando na igreja, por isso preciso ter cuidado. No primeiro ano tínhamos apenas kr$ 8.000,00 (8 mil coroas norueguesas) para trabalhar, mas vimos muçulmanos se convertendo e as mudanças que ocorrem com eles, e agora temos um orçamento de kr$ 700.000,00 (700 mil coroas), onde a maior parte é aplicada em investimentos em literatura cristã para o discipulado dos ex-muçulmanos. Isso tem exigido muito tempo e energia de nós; mesmo quando estive doente não pude descansar. Lembro-me que no verão adoeci por dois meses, mas foi a época mais corrida da minha vida, pois muitos vinham para cá e diziam: “Nós queremos ouvir. Nós queremos ver o filme ‘Jesus’”. Nesse período onze muçulmanos se converteram. Como posso ficar doente, ficar em casa, enquanto as pessoas querem ouvir a Palavra de Deus? Requer muito de nós. Dos iranianos que vem para cá, 87% deles se divorciam, isso exige muito esforço nosso, pois as famílias que vêm precisam se adaptar a uma nova cultura, onde os pais precisam cuidar mais e ajudar os filhos, marido e mulher têm que ajudar um ao outro, etc. Uma situação nova para eles, que gera muito estresse, o que acaba resultando em divórcio. Tínhamos aqui um seminário para jovens com 38 alunos; desses, 8 moravam com os pais, os outros 30 moravam ou com a mãe, ou com o pai, ou sozinhos. Isso quer dizer que 30 desses jovens exigia de nós muito trabalho. Não temos um número exato em relação a proporção de muçulmanos que têm se convertido, mas sabemos que depois de 100 anos de evangelização no Irã, por exemplo, milhares têm vindo para Jesus. Cerca de 15 a 20 se convertem todo mês. Também trabalhamos com conferências, onde em torno de 15 se convertem, isso já há 10 anos. O problema é que muitos se mudam para outro lugar, então entro em contato com a igreja local e ali são acompanhados. Mas trabalho com 100% de ex-muçulmanos. Quando um norueguês ou um brasileiro se converte, ele tem alguma bagagem, alguma noção de cristianismo, conhece alguns pensamentos cristãos; mas quando um muçulmano se converte, ele não sabe nada dos valores cristãos, então se torna um trabalho árduo de discipulado. Eles vão aprendendo a viver essa nova vida, que é difícil, também vão aprendendo esta nova cultura cristã. Também há problemas psicológicos por terem tido que mudar de país, deixar a família, serem agora refugiados, os filhos estão com problemas de identidade, têm problemas na sociedade por talvez não conseguirem trabalho. Então não é só o fato de se converterem, há todo um trabalho em torno disso, onde precisamos acompanhá-los.
9. Quais os seus maiores desafios?
Muitos persas vêm para cá porque sabem que é um país cristão, e estamos felizes porque as portas se abrem para muçulmanos poderem vir. Mas muitas vezes eles impedem que possamos ir para evangelizá-los, querem comprar nossas igrejas e fazer delas mesquitas. Esse problema, que não corremos muito atrás agora, vai se tornar algo grande. Um amigo foi pastor por 10 anos na Grécia e veio aqui pedindo ajuda, pois foi ameaçado de morte e esfaqueado duas vezes; duas vezes o governo grego o impediu de permanecer no país, mesmo assim ele permanece lá. Um dos jovens iranianos da igreja mora aqui há sete anos e ainda não recebeu o visto de permanência. É um jovem muito ativo na igreja e muitas vezes está nos programas de televisão.
10. Do que vocês precisam? O que é mais urgente?
Oração e proteção. Outro desafio para nós que trabalhamos com estas pessoas é a mentalidade delas, pois é muçulmana. Elas transferem os valores muçulmanos para o cristianismo e esquecem que a mentalidade cristã é fundamentada na graça, enquanto que a muçulmana é baseada no quanto ruim ou bom você fez. É como ir à mesquita e isso é suficiente para fazer de você uma boa pessoa; o desafio é fazê-los entender que esse sistema não funciona na vida cristã. Nosso desejo é que eles tenham uma relação pessoal com Jesus, porque no islã há uma distância muito grande entre Deus e Jesus, e leva algum tempo até que eles compreendam a necessidade de viver essa nova vida e nova relação. Precisam muito de oração e da Palavra de Deus. Precisamos também de parceiros de oração e parceiros financeiros para o programa de televisão, pois é um projeto muito grande. Temos dois satélites. O programa é diário e é exibido várias vezes por dia. Mais de 300 milhões de muçulmanos têm acesso a eles e muitas vidas têm sido alcançadas.
11. Considerações finais: um recado para a Missão Portas Abertas.
A vinda do Senhor está próxima e vamos deixar esta terra. O que vamos levar conosco para o céu? Vamos levar aqueles que se converteram através desse trabalho. Muitos morrem no pecado, e algumas vezes me pergunto: “Mas, Senhor, porque o dia tem apenas 24h e não 48h? Eu poderia me dedicar ainda mais a ti.” Precisamos estar alertas; somos os Seus filhos. Nós viemos aqui para fazer o que Ele também fez, pois nos mandou fazer. Ele é Rei dos Reis, Médico dos Médicos. Temos tanto poder, e devemos usar esse poder; recebemos muita graça, e devemos orar pelas pessoas, para que cegos possam ver e paralíticos possam andar. Que Deus abençoe vocês. Sejam fortes no Senhor e não temam, pois Ele é Emanuel, Deus Conosco.
Uma palavra minha:
Certamente esta visita marcou minha ida à Noruega. Tive ainda a oportunidade de conversar com outros três jovens iranianos que fugiram de seu país. Um deles por questões políticas e dois por questões religiosas. Um rapaz compartilhou comigo que sua maior dor era saber que agora ele pode adorar a Deus de maneira livre enquanto seus pais não têm a oportunidade de expressar a fé que têm em Cristo, pois ainda vivem no Irã e sabem das conseqüências que podem lhes atingir caso decidam deixar de ser cristãos secretos. Uma das minhas maiores emoções ali foi ver, durante um culto na igreja do Pr. Jahan, dois jovens muçulmanos indo à frente, sem intimidações, para receber Jesus como Salvador. Um momento sem igual; uma imagem e um momento que jamais poderei esquecer. E o Pr. Jahan, um homem de Deus, tem sido um importante instrumento nas mãos do Senhor para alcançar estas vidas para Jesus.
Tatiana Santos
Correspondente Portas Abertas
Nós do Blog do CEMA temos postado testemunhos reais e tremendos de pessoas que tem entregue a sua vida para investir em missões... Seja você um deles também! Disponha-se, santifique-se e deixe o Senhor falar através de você a todas as nações.
Deus nos abençoe.
Adaptado por CEMA
Fonte: Blog Tatiana Santos
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